segunda-feira, março 28, 2011



AUTO-RETRATO
Tenho alma de marinheiro
Navego o mar da poesia
E para ser verdadeiro
Não sei se aporto algum dia

Sonho tanto, tanto, tanto
Que às vezes mesmo acordado
Eu sonho um sonho de espanto
Que não dá p'ra ser contado

A minha rima-veleiro
Mareio nas tempestades
Dos sonhos do mundo inteiro,
Dos montes, vales, cidades.

Olham e veem aprumo
Mas não estou cá de verdade
Navego em sonhos sem rumo
Oceanos de liberdade

Ponta Delgada, 2011-03-29

3 comentários:

  1. Navegar no sentir...muito belo. Beijos com carinho

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  2. Navegamos sempre para qualquer lugar.....
    Com a alma, com o coração....
    Obrigada pela visita...
    Beijos e abraços
    Marta

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  3. Olá Aníbal
    Que seu navegar por entre a poesia seja eterno, para continuar nos brindando com elas.
    Abração

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