sexta-feira, abril 24, 2015


















VELEIRO MEU

Lavra-me este mar
Enche-me os panos
Que o sonho é navegar
Por mais uns anos

Relva, 2015-04-23
Aníbal Raposo

quinta-feira, abril 23, 2015




















AMANTES

Deito-me contigo todos os dias
Em lúbricas relações vadias
Fogosas, delirantes.

Não te concebo etéreo.
Gosto de apalpar-te,
Sorver-te, degustar-te,
No lume dos amantes.

Relva, 2015-03-23
Aníbal Raposo

sábado, abril 11, 2015

Das fronteiras


















DAS FRONTEIRAS

Ah essa mesquinha morbidez
De interpor barreiras
E de erguer fronteiras
Escusadas.

Quem dera, ao invés, a sensatez,
De inventar clareiras
No inclinar de todas as bandeiras
A novas madrugadas.

Relva, 2015-04-11
Aníbal Raposo