quarta-feira, dezembro 11, 2019














SEM RIMA

Nos versos que urdo
a métrica e a rima
jamais são grilhetas.
O meu verbo é solto.
Fluem, naturais,
sem partos difíceis.
Duas almas gémeas
em passeio alegre.
Construo com elas
poemas já prenhes
dos sons e dos tons
que os hão de vestir.

Relva, 2019-12-07
Aníbal Raposo

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