Abrir-te, devagar, em sedosa claridade.
Beber-te, como um vinho, até à saciedade.
Saber-te pela alva, em pleno e de verdade.
Aníbal Raposo 2013-01-25
quinta-feira, janeiro 24, 2013
BRINDE À AMIZADE
Minha amiga, eu tenho uma
cantiga para te dar
Agora que já se acalmou o
mar E a chuva cai lá fora de mansinho Ergamos uma taça de bom vinho Que esta fogueira é boa e vai durar Minha amiga, aceita esta afeição doce e discreta E desculpa os devaneios de um poeta (Que por sistema é sempre um fingidor) Acabo de passar além da dor E de fechar meus sonhos na gaveta 1991 Aníbal Raposo