SAUDADES DE TI TÃO PERTO
Meu Deus, como era bom ter-te comigo
Aqui no doce abrigo do meu lar
Amar-te de mansinho sobre a
cama Com a calma que um casal tem de se amar
Perder-me nos teus seios e encontrar-me
Molhando esse teu ventre e prazer meu
Morrer, braços em cruz, nesse teu corpo
Tendo a certeza de acordar no céu
Meu Deus tira-me a paz, tira-me tudo
Até os olhos meus podes cegar
Mas nunca, aqui te peço, me retires
O voo, a liberdade de sonhar
Aníbal Raposo
balcão do Zás Trás
1997-07-05