SAUDADES DE TI TÃO PERTO
Meu Deus, como era bom ter-te comigo
Aqui no doce abrigo do meu lar
Amar-te de mansinho sobre a
cama Com a calma que um casal tem de se amar
Perder-me nos teus seios e encontrar-me
Molhando esse teu ventre e prazer meu
Morrer, braços em cruz, nesse teu corpo
Tendo a certeza de acordar no céu
Meu Deus tira-me a paz, tira-me tudo
Até os olhos meus podes cegar
Mas nunca, aqui te peço, me retires
O voo, a liberdade de sonhar
Aníbal Raposo
balcão do Zás Trás
1997-07-05
Que fizeste amigo meu?
ResponderEliminarQue pecado cometeste?
Para desejares o céu
Quando ainda não morreste!
Que fizeste amigo meu?
Que coisa estranha tramaste?
Para perderes o que é teu
Ou alguém que muito amaste!
Que fizeste amigo meu?
Que tramou tua liberdade?
Porque o sonho não morreu
Os sonhos não têm idade!
Que fizeste amigo meu?
Que desespero afinal?
Quem um erro cometeu
Não tem pena capital!
Omaia
Caro poeta Omaia,
ResponderEliminarMuito bonito o seu poema. Serve muito bem a situação que imaginei já alguns anos.
Um abraço
Aníbal Raposo
ResponderEliminarAo saber que a mensagem
E a poética foi sentida
Por poeta me chamares
Sabendo estar de passagem
Sinto que até ao fim da vida
Poetas são os meus pares
Obrigado
Omaia