sexta-feira, novembro 22, 2013
OCASO
Caminho lentamente
Na senda do crepúsculo.
Aguardo o abraço final.
A minha fusão com a terra mãe.
No dia em que fechar os olhos
Adivinho um lindo sol em chamas
A deitar-se num mar de azeite na fajã.
Quem baralhará
As partículas desfeitas
Do meu corpo?
Alguém as dividirá,
Como lhe aprouver,
E dará cartas de novo.
Quando ressuscitar
Serei um pássaro?
Ou renascerei como uma árvore
Onde outras aves farão ninho?
Relva, 2013-11-22
Aníbal Raposo
(Foto de FAN HO, Hong Kong Master Street)
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MAGNÍFICO DISCORRER !!! AMEI O REALISMO SOBRE O CURSO DA VIDA LEVE E SIMPLES POREM DE RARA BELEZA UM ABRAÇO Pedro Pugliese
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