OS PÁSSAROS DE VENTO
Ah! Esta constante espera
pela visita dos pássaros
de vento...
pela visita dos pássaros
de vento...
Chegam, em grupo,
adejando em círculos,
por cima dos telhados.
Entram, depois, casa adentro,
sem bater à porta.
Sabem-na sem trinco
para antigas e cúmplices amizades.
adejando em círculos,
por cima dos telhados.
Entram, depois, casa adentro,
sem bater à porta.
Sabem-na sem trinco
para antigas e cúmplices amizades.
Em recente visita,
brindaram-me com uma
paleta repleta de cores.
Num golpe de magia,
libertaram estas velhas mãos,
para a vertigem dos tons e do traços
no deserto das telas cruas.
brindaram-me com uma
paleta repleta de cores.
Num golpe de magia,
libertaram estas velhas mãos,
para a vertigem dos tons e do traços
no deserto das telas cruas.
Suspiro
pela próxima.
pela próxima.
Prometeram
trazer-me de novo
a música das palavras.
trazer-me de novo
a música das palavras.
Relva, 2018-06-09
Aníbal Raposo
Aníbal Raposo
Posso imaginar a chegada dos pássaros "adejando em círculos"…
ResponderEliminarUm belo poema!
Uma boa semana.
Um beijo.
Obrigado querida amiga.
EliminarUm beijinho