1.º de Maio de 1974
Enchia a praça um maremoto de alegria,
Brilhava o sol em nossos olhos espantados,
Pelas varandas ledos acenos, aliados,
Por fim Abril no mês de Maio florescia.
Era a poesia, o canto à solta na cidade,
Uma folia que, em verdade, não mais vi.
Foi nesse dia, em verdes anos, que entendi,
O sabor único da Santa Liberdade!
Ponta Delgada, 2010-04-01
Foi uma semana em que andámos 'anestesiados'. Quantas vezes me belisquei para acreditar que era verdade...
ResponderEliminarO primeiro 1º de Maio não se volta a repetir. Nunca mais. Mas é nossa obrigação comemorá-lo todos os anos, fazendo de Maio todos os dias...
Um abraço
Bonitos poemas!
ResponderEliminarObrigada pela visita.
Abraços.
Seu poema tem cheiro de cravo e sabor de liberdade.
ResponderEliminarbjs
Que coisa, todos os blogs de portugal estão citando a mesma ocasião...
ResponderEliminarBelíssimo poema, querido amigo músico. Merecia um samba!
Um beijo!
«era a poesia,o canto à solta na cidade,uma folia que,em verdade,não mais vi»
ResponderEliminarComo são fiéis estes versos que se reportam a um tempo que fora de Maio-o 1º de Maio-e que deixou de se «ouvir».
Poesia,canto e folia,que vos fizeram?
Bonito poema,Aníbal.E bonito este blog.Vou começar a visitar-te.Estamos vivos!!!
Abril é o mais cruel dos meses, para Eliot, mas para os portugueses é a planta que floresce em maio. Parabéns a Portugal. Meu coração exulta com os portugueses.
ResponderEliminarGrande abraço.
quadras bem rimadas a lembrar uma data memoravel.
ResponderEliminarbeij
boa semana!
Pena que estou saindo de férias, Aníbal. Mas voltarei se assim o permitir. Gostei demais do seu estilo.
ResponderEliminarBeijos!!!
Olá Aníbal
ResponderEliminarObrigado pela visita ao meu blog e pelo comentário. Quando puder volte, vou gostar muito.
Estou te seguindo
Grande abraço
Um belo poema para este dia tão especial!
ResponderEliminarabraço
Poema lindo que liberta, mas depende de quem ler. Abraço
ResponderEliminarFoi um tempo,longe. E a maré está de novo a encher... e mais uma vez, a maré se vai levantar.Maré alta.
ResponderEliminarInesquecível. O sonho, a liberdade e a poesia de mãos dadas.
ResponderEliminarUm abraço.
Gostei daqui e de teus escritos.
ResponderEliminarte sigo. bjos achocolatados
Eu diria mesmo que Abril e Maio se fundem...
ResponderEliminarE Maio não pode ser data apenas e calendário, há que dar-lhe a comemoração que ele merece por aquilo que ele foi.
Pequeno poema, mas tão grane de sentido!
beijinho
Também não mais vi um 1º de Maio como o de 74.
ResponderEliminarParabéns pelo poema, achei-o excelente.
Abraço.
E o desfile é em Ponta Delgada?
ResponderEliminarEspanto meu.
Tanta gente!
Um abraço
Meu caro Vieira Calado, estudei no continente durante 5 anos. Assisti e vivi tudo.
ResponderEliminarAbraço
há memórias que borbulham
ResponderEliminarcom o clamor de tantas vozes
com o rubor que se incendeia
de crença e esperança.