A MORTE DO POETA
Há quem se vá,
Serenamente,
Deixando atrás de si o rasto brilhante
Da teia dos versos que inventou.
As palavras ficam.
Não fazem lutos.
São melodias escritas
Nas pautas onde o poeta,
Esse irascível mas fogoso amante,
Esboçou os sonhos.
Aníbal Raposo
Ponta Delgada, 2012-10-19
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