O PONTO JUSTO
Envolver-te primeiro, sem fazer alarde
Com o coração em fogo, brasa incandescente,
Depois beijar-te a alma, fundo, intensamente,
Oferecer-te rosas ao cair da tarde.
Vamos amar-nos soltos, libertos, sem mágoas,
Soltando cada amarra em jeito singular
Eu, rio arrebatado, ansiando em ti o mar
Morrer no justo ponto da fusão das águas.
Relva. 2014-07-03
Aníbal Raposo
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