UM VELEIRO NOS TRÓPICOS
Um veleiro nos trópicos buscando ternas angras.
A sensual beleza dum corpo de mulher.
A lasciva humidade que atiça a fantasia.
A tumidez da carne, em gritos de clausura,
Velada em escassos véus num jogo de adivinhas.
As narinas abertas, ansiando odores dementes.
Um vulcão incontido, a erupção prevista.
Relva, 2015-02-09
Aníbal Raposo
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