A MAHATMA GHANDI
Procura ser com o bambu
Que se ergue aprumado, forte,
E solidário no meio do canavial.
Guarda sempre
No sótão da tua memória
A imagem de cada vento ciclónico
Que por ti passou.
Lança fundo as tuas raízes
Para te manteres ereto
E verga à força bruta
Apenas o necessário,
O suficiente.
Verga.
Nunca quebres.
Aníbal Raposo
2012-02-25
Rapaz! Que coisa linda! Você não é só poeta é algo mais que não sei explicar agora. Abraço
ResponderEliminarObrigado Tossan pelas suas palavras. Mandei o poema como prenda à minha filha que está numa ONG na Guiné-Bissau. Fiquei igualmente muito feliz por ela ter gostado.
ResponderEliminarAbraço.
Serdes todos como bambús que se vergam, mas que não quebra nuca... carvalho! bj... é tudo lindo por aqui!
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