TARDE NA ROCHAA tarde está calma e o mar chão.
Debaixo da latada
Interrompo a Saudade a meio
Para ouvir o concerto de um bando de garajaus que passa.
Depois, continuo o cortinado roxo...
Só Erika me entende.
À minha breve pausa
Brilham-lhe os olhos
Suaves lagos de azul.
Os meus amigos,
Com quem compartilho
A sábia espera do negro das uvas,
Estranham o parco interregno...
Aqui, neste lugar estranho
A verdadeira
União Europeia
Dos sentidos.
2002
Aníbal Raposo
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