Corro.
Para quê?
Não derreteu Dali os relógios,
Tirânicos guardiães do tempo?
Para quê?
Se amanhã, quando renascer como árvore,
Vou abrigar os pássaros sempre que o sol cair.
Risco
Palavras,
Muitas, sem nexo.
Gostaria de riscar projectos de catedrais
Cujos pináculos rasgassem
As nuvens que te ensombram a alma.
Corro risco,
De não te saber amar
Com a fúria dum ciclone de Setembro.
Com a calma espelho d' água das lagoas.
Ponta Delgada, 2008-12-05
Aníbal Raposo
BRILHANTE POEMA!!!!
ResponderEliminarGostei mesmo muito.
Beijinhos
Também já estou a seguir o seu blog (creio), embora eu não saiba bem como isso se faz.
ResponderEliminarUm abraço.
Aníbal, desculpe o atraso mas tive uma recaída de gripe.
ResponderEliminarPode enviar-me um email; seu nickname ou nome que pretende usar no Jogo, bem como o link do blog a que os textos ficam ligados.
Pode, desde já ver as palavras para o 9º Jogo no meu blog e escrever o seu texto. Quando me enviar o seu e-mail para: eueremita@gmail.com, envio-lhe alguns princípios elementares por que nos regemos bem como o calendário do Jogo.
Qualquer dúvida escreva.
Fraterno abraço
gostei deste poema!
ResponderEliminarum abraço
maria
corro o risco de dizer que gostei imenso...como se as palavras ganhassem vida no encadeamento que lhes deu
ResponderEliminarAmei!
ResponderEliminarSabia apenas que era um pequenino naquela longa noite
ResponderEliminarNo celeste um luminoso sorriso me chamava
Lançou-me aos olhos raios de deslumbrante luz
Era a minha prenda, uma brilhante…Estrela Alva…
Um Mágico Natal para ti amigo que ao longo deste ano me visitaste. Que a Estrela Alva te ilumine neste Natal.
Abraço
Obrigado Profeta. Que Deus te ilumine. Um Santo Natal. Aníbal Raposo
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