domingo, dezembro 21, 2008



CANTIGA DO SILÊNCIO


O silêncio é como uma agonia

Lentamente nos consome e faz sofrer

Meu amor, minha doce fantasia

Não me deixes de silêncio ensurdecer


Diz-me coisas banais, do dia-a-dia

Diz-me coisas nem que seja por dizer

Meu amor, minha doce fantasia

Não me deixes de silêncio ensurdecer


No silêncio pode haver certa poesia

A que a palavra dá corpo e faz crescer

Meu amor, minha doce fantasia

Não me deixes de silêncio ensurdecer


Aníbal Raposo

1982   

5 comentários:

  1. Querido Aníbal... Lindo poema... Adorei!... Boa noite!
    Um abraço de carinho,
    Fernandinha

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  2. Gosto muito desta rima. Porque eu não sei rimar e nas diferenças nos encontramos...beijos.

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  3. Caro amigo,
    Muito lindo!

    Feliz Natal.
    Beijinhos,
    Ana Martins

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  4. Natal...
    Tempo de acreditarmos
    que vale a pena viver!
    Viver rodeado de amigos
    e fazer de cada instante um
    momento de eternas e constantes
    alegrias, pois Deus existe e está
    ao seu lado, enaltecendo de coisas
    boas para você e para o seu próximo.
    Abraços e um Feliz Natal!!!

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