ELOGIO DA CHUVA
Não gosto de desertos
Desses lugares estéreis e inóspitos
Onde se faz o pranto às novidades
E não se fantasiam notícias redentoras.
Ao invés, gosto de caminhar, serenamente,
À descoberta dos altos cumes das montanhas
Onde se tecem gestações de tempestades
De rios impetuosos e de chuvas criadoras.
Relva, 2015-01-04
Aníbal Raposo
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